Por: Aline Suelen
Descrição é texto baseado na observação do interior ou exterior dos fatos, dos acontecimentos, dos objetos, das pessoas, dos sentimentos, etc. O autor, na descrição é como uma máquina fotográfica que usa a palavra para registrar o que pode ser imaginado pelo leitor.
A descrição possibilita ao leitor criar em sua mente a imagem sensorial, o retrato daquilo que está sendo descrito. Descrever é “pintar com palavras”, fotografar com elas, destacar características e minúcias do objeto, que pode ser um ambiente, um ser animado ou inanimado, uma situação, um sentimento, enfim, qualquer elemento que seja apreensível pelos sentidos humanos. O texto descritivo é como uma fotografia pr meio das palavras. Uma descrição bem feita pode nos conduzir a lugares desconhecidos, fazer-nos sentir perfumes, “conhecer” pessoas.
A descrição verbal trabalha com imagens, que são representadas por palavras devidamente organizadas em frases. Essas imagens podem ou não vir associadas a informações. Pode-se entender a descrição como um tipo de texto em que, por meio da enumeração de detalhes e da relação de informações, dados e características, vai-se construindo a imagem verbal daquilo que se pretende descrever.
Entretanto, uma descrição não se resume à enumeração; é necessário algo mais: o essencial é saber captar o traço distintivo, particular, o que diferencia aquele ser de todos os demais de sua espécie. No caso de pessoas, é fundamental um retrato que valorize não só a descrição física, mas também a caracterização psicológica.
Existem dois tipos de descrição: a objetiva e a subjetiva.
Descrição Objetiva
Na descrição objetiva, o autor faz uso de informações concretas, dados precisos, situações que não variam de acordo com o observador. O produtor do texto não coloca sua opinião naquilo que descreve. Um exemplo de descrição objetiva é as informações técnicas sobre um equipamento.
Descrição Subjetiva
A descrição subjetiva se faz pelo olhar daquele que descreve, podendo variar de um observador para outro, pois são percepções pessoais. A linguagem é mais pessoal, na qual são permitidas opiniões, expressões de sentimentos e emoções, em que revelem um “toque” de individualismo por parte de quem a descreve.
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