Por: Aline Suelen
Em vista das próprias condições em que foram compostas e executadas muitas cantigas foram perdidas, pois não havia preocupação de registrá-las por escrito. Os únicos documentos que restaram sobre a produção literária são os cancioneiros, coletâneas de cantigas com características variadas e escritas por diversos autores.
Desses cancioneiros, são importantes para o conhecimento do Trovadorismo galego-português os seguintes:
* Cancioneiro da Ajuda: compilado provavelmente no século XIII, contém 310 cantigas. Recebeu esse nome por se conservar na Biblioteca do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa. As primeiras edições completas datam de 1824 e 1849, embora a edição clássica é a realizada por Carolina Michaëlis no ano 1904.
* Cancioneiro da Biblioteca Nacional de Lisboa: conhecido também pelo nome Cancioneiro Colocci-Brancuti, foi compilado provavelmente no século XV e contém 1664 cantigas.
* Cancioneiro da Vaticana: compilado provavelmente no século XV, contém 1205
cantigas e encontra-se depositado na Biblioteca do Vaticano, donde deriva o nome pelo qual é conhecido.
Há um quarto livro: Cantigas de Santa Maria, ordenada por Afonso X, rei de Castela, em meados do século XIII, contém quatrocentas e vinte e sete composições em galego-português, todas de inspiração religiosa.
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