* Racionalismo – De acordo com essa concepção, a razão era quem governava as emoções e os sentimentos, buscando uma harmonia, um equilíbrio entre forma e conteúdo. Nessa concepção mais racional o indivíduo e seu lugar deixavam de ser particularizados, assumindo um caráter mais universal. A arte clássica estava preocupada com o Mundo e com o Homem.
* Retomada da mitologia pagã – Os autores greco-latinos eram imitados como modelos de perfeição - ideais de beleza - e seus deuses eram retomados, aparecendo em grande escala nas produções do período como figuras literárias ou como tema da pintura renascentista.
* Verossimilhança – Os clássicos acreditavam que a beleza era o racional, aquilo que era verdadeiro. O verdadeiro por sua vez, era o natural, daí resultou a valorização da natureza e sua imitação constante.
* Fusionismo – Correspondia à fusão, à união da mitologia pagã - com seus vários deuses e ninfas - com a tradição cristã.
* Idealismo - apesar de objetiva, a arte clássica não era naturalista; a realidade sensível devia ser idealizada; a mulher era descrita como um ser angelical; a natureza era vista como uma região paradisíaca.
* Medida Nova – Nós já vimos o que era no Humanismo a Medida Velha – utilização de versos redondilhos – formados por cinco ou sete sílabas poéticas. A Nova Medida Clássica correspondia ao uso dos versos decassílabos e das formas fixas:
O verso decassílabo, como o próprio nome já sugere, é um verso composto por dez sílabas poéticas. Também influenciados pelo modelo greco-latino os clássicos utilizavam formas fixas de escrita, ou seja, formas determinadas por algumas regras. Entre elas, destacaram-se o soneto (composição fixa com 14 versos, dispostos em dois quartetos e dois tercetos, ou seja, estrofes de 4 e 3 versos respectivamente), o terceto (composição em estrofes de três versos), a oitava (composição de 8 versos decassílabos), entre outras formas.
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