Antonio Ferreira

           Antonio Ferreira (Lisboa 1528 - 29 de novembro de 1569) é considerado um dos maiores poetas do classicismo renascentista de língua portuguesa, conhecido como "o Horácio português".
Filho de Martim Ferreira, escrivão de Fazenda de D. Jorge de Lencastre, duque de Coimbra, e de Mexia Fróis Varela, Antonio Ferreira conviveu com pessoas de grande relevância nobiliárquica, administrativa e literária. Freqüentou o curso de Humanidades e Leis na Universidade de Coimbra, onde se doutorou em Cânones. Foi temporariamente professor na mesma Universidade.
Em 1556, Antonio casou-se com Maria Pimentel, senhora de Torres Novas, que veio a falecer no terceiro ano de casamento.
 Desposou, em segundas núpcias, em 1564, Maria Leite, natural de Lamas de Orelhão, no concelho de Mirandela, local onde recolheu as informações para a sua  obra "História de Santa Comba dos Valles".
Foi nomeado desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa, em 1567. Faleceu em 29 de novembro de 1569, vítima de peste, deixando dois filhos.
Seu filho, Miguel Leite Ferreira, publicou postumamente os seus poemas sob o título de Poemas lusitanos em Lisboa (1598) e as suas comédias apareceram em 1621 junto com as de Francisco Sá de Miranda.
A sua obra mais conhecida é uma tragédia, "A Castro" ou "Tragédia de Inês de Castro", de inspiração clássica em cinco atos, escrita em verso polimérico. O tema, os amores do príncipe D. Pedro de Portugal pela nobre Inês de Castro e o assassinato desta em 1355, por ordem do pai do príncipe, o rei Afonso IV de Portugal. Esta tragédia só foi impressa em 1587.

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